MERCADO
O gasoduto liga os mercados de sete estados (MS, SP, MG, RJ, PR, SC e RS).
Inicialmente, previa-se que o gás importado da Bolívia seria consumido quase totalmente pela indústria. A possibilidade de déficit de energia elétrica, aliada a melhoria na eficiência da termelétricas, tornou o setor elétrico um grande mercado para o gás boliviano.
Diversos projetos de instalação de termelétricas ao longo do gasoduto estão sendo considerados em quase todos os Estados. Caso todos os projetos em análise se concretizem, grande parte do gás boliviano seria destinado à geração termelétrica.
A distribuição do gás natural aos consumidores é de responsabilidade da companhias estaduais, tendo sido assinados contratos de fornecimento de gás entre a Petrobras e as seguintes companhias: COMGAS (SP), COMPAGAS (PR), SC Gás (SC), SULGAS (RS) e MS Gás (MS). A maior penetração do gás natural no setor industrial depende, fortemente, do ritmo de implantação da infra-estrutura de distribuição por parte das companhias estaduais. Pelo lado da demanda, o processo de adaptação do setor industrial depende da disponibilização de linhas de financiamento, que propiciem viabilidade econômica, além das vantagens operacionais geradas pelo uso do gás natural. Também, constitui fator de aceleração da demanda a adoção de uma política energética, voltada para o desenvolvimento sustentado que incentive os combustíveis menos poluentes.
Por: Natália